domingo, 20 de dezembro de 2009

O Mestre e o Gafanhoto em: A Microsoft e o Google - Introito Complexii

Era uma tarde nublada de agosto.
O Mestre e o Gafanhoto estavam dormindo em suas respectivas redes holográficas nas terras de Blogulus.
O ambiente era assim:
Calmo, nebuloso, nublado, pacífico, com uma brisa deliciosa e deserto.
Deserto, e com plantas alienígenas brotando à sua volta.
Pois bem, as plantas alienígenas, ao contrário de nossos personagens, não falavam nem andavam.
Porém, elas faziam fotossíntese.
E em Blogulus isso é assustador. Isso porque, em Blogulus, nada nunca fizera fotossíntese. Pelo menos não daquele jeito.
Imagine, caro leitor, ser sintetizado por raios DigiBlaster disparados das estruturas assustadoras, chamadas de Mer' Ystem'ahs, que se deslocavam rapidamente pelo caule topograficamente ultracomplexo dessas plantas.
Os Mer' Ystem'ahs eram organelas multiplasmáticas automotoras. Ou seja, além de meramente fatais, se moviam quase que por vontade própria. Eram movidas por um instinto assassino implantado neuroticamente no codema de seus tecidos mais básicos.
O codema era uma realidade incompreensível para qualquer um que tentasse compreendê-lo, por conta do seu inextricável campo de anulação de raciocínio, criado por alguém que achou a ideia brilhante, mas que, logo depois, deixou de achar a ideia, por ter concretizado mentalmente em seu próprio DNA (Dissonanti Neurothika Absolutii) esse conceito que exclui qualquer conhecimento, inclusive o auto.
Como tal deleção de consciência, decorrente da intangibilidade do conceito provocada por si mesma, causava também um desenfreamento no metabolismo automutativo recursivo do codema, ele começou a se espalhar por todas as espécies (contrariando qualquer tentativa, por parte da Seleção Natural, agora kickada prum canto, de terminar com a algazarra genética) de um planetinha isolado na Galáxia, que rodava agora (por conta do codema) em torno de um buraco negro e não de um Sol. Curiosamente, a vida lá se mantinha à base da perda de luz. O planetinha vivia eternamente no Horizonte de Eventos, e eternamente logo por causa disso.
Tais vegetais (se é que se pode chamar algo tão assim de "vegetal"), se obviamente não eram endêmicos de Blogulus, as terras onde nossos heróis estavam, muito menos o eram daquele planetinha, isolado no fundo do baú da História.
Eles provinham do famoso e antigamente idolatrado, hoje execrado, planeta 'Skrophularia.
'Skrophularia, curiosamente, girava em torno de nada - se alimentava da energia de Eywa, que espiritualmente permeava o planeta. Até o codema escapar do Horizonte de Eventos (e realizar esse piripaque no sentido temporal da história) e invadir 'Skrophularia e aprisionar Eywa, tornando o clima local tenebroso, sádico-assassino e (por conta dos dois outros fatores) horrendamente criativo.
E, agora, de repente, aquelas plantas demoníacas estavam brotando em torno dos nossos ressonantes e desavisados protagonistas.
As £'s (era esse seu nome) tinham ido parar lá por um infeliz acaso do destino.
Ou talvez não.

4 comentários:

  1. Estariam ambos prestes a serem codemizados pela fotossíntese das £'s? O.ô'

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  2. *autista off*
    Legal que eu faço o primeiro comentário do meu próprio post ;D

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  3. E o segundo e o terceiro também!!
    Alguém me ajuda, por favor? ahiohaiose \o/

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  4. Ok, não ajudem, seus ingratos.
    HASIOEHAS
    Ingratos quem? O.o
    Sei lá.
    Não, vou parar, se eu continuar fico que nem a Leila Lopes -.-
    TÁ TUDO COMEÇANDO A GIRAR! SEGUUUUURA, BERÊ!!

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