Venho por meio deste afirmar que, quanto mais morto este blog está, mais perto do NS ele se encontra.
Ospas,
Josh.
sábado, 3 de julho de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
About the Zombies
The master and the grasshopper in one of the precious muntilinguistic sessons of the Mundial History:
- A little group of universitários was completely angry with the greves. So, they armed themselves with AK-47s and, two days later, the newspaper noticied: "Counter-vagabundos win."
- Yeah, but you might remember the critical moment: "The zombie has been planted"!!
- Yes, yes... the zombie has been planted, the zombie has been divulgued, the zombie has been consumed and the vagabonds universitários was turned in Zombies.
- And they have be planted too!
- Affirmative. In the lua cheia they all converge to the Big Circle of the Jollity of Zombies and pray to the Five-pointed Goddess to provide them more and more zombies.
"So, after all the pray, when the Sun rises, they all simulate a Na'Vi comunity and they live a very real zombie-integration with the mother nature."
- And zombie-orgasms with the plants.
- Yeah, fucking yeah. So, suddenly, in a beautiful daying day, with the flowers flowering, the trees treeing and the grass grassing, the coping cops arrived. A little girli... grilng... fuck, girling girl, "Roger", 5 years old, began to cry, and her brother, "Nigga", 7 +/- [5/(raizde2)²³] years old, the future King of the Big Circle, started to fly away to the airing air with his great partners of zombieation.
- But the cops say: "Here is the law!" And they killed all the corno birds who do this.
- Suddenly, the lawing law invited the Gravity to the parting party (tipping sv_gravity 666.666), and then the dead corno-bird Nigga falled just over the pipe of Roger, that increased her cry and runned immediately to get a new pipe. Then, a cop hold her by her arm and say: "so, you are the little bitch that did the lambança?"
- Yeah, then he shoot: "You are going to clean this shit!"
- Uhum. The cop-chief looked to the falled bodies in the grassing grass and say: "I foresee the newspaper: 'The nigga died'... WHY THE HELL they NEVER use helmets!?!? I got pute with this!!!"
- A little group of universitários was completely angry with the greves. So, they armed themselves with AK-47s and, two days later, the newspaper noticied: "Counter-vagabundos win."
- Yeah, but you might remember the critical moment: "The zombie has been planted"!!
- Yes, yes... the zombie has been planted, the zombie has been divulgued, the zombie has been consumed and the vagabonds universitários was turned in Zombies.
- And they have be planted too!
- Affirmative. In the lua cheia they all converge to the Big Circle of the Jollity of Zombies and pray to the Five-pointed Goddess to provide them more and more zombies.
"So, after all the pray, when the Sun rises, they all simulate a Na'Vi comunity and they live a very real zombie-integration with the mother nature."
- And zombie-orgasms with the plants.
- Yeah, fucking yeah. So, suddenly, in a beautiful daying day, with the flowers flowering, the trees treeing and the grass grassing, the coping cops arrived. A little girli... grilng... fuck, girling girl, "Roger", 5 years old, began to cry, and her brother, "Nigga", 7 +/- [5/(raizde2)²³] years old, the future King of the Big Circle, started to fly away to the airing air with his great partners of zombieation.
- But the cops say: "Here is the law!" And they killed all the corno birds who do this.
- Suddenly, the lawing law invited the Gravity to the parting party (tipping sv_gravity 666.666), and then the dead corno-bird Nigga falled just over the pipe of Roger, that increased her cry and runned immediately to get a new pipe. Then, a cop hold her by her arm and say: "so, you are the little bitch that did the lambança?"
- Yeah, then he shoot: "You are going to clean this shit!"
- Uhum. The cop-chief looked to the falled bodies in the grassing grass and say: "I foresee the newspaper: 'The nigga died'... WHY THE HELL they NEVER use helmets!?!? I got pute with this!!!"
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Capítulo I: Apresentação, Reinício e um teste.
Nossa história, como todas, tem um fim. Ou pelo menos vai até o que chamarei, por motivos utilitários, ou seja, para não ficar preso em labirintos psicológicos, e muito menos arriscar que me roubem a criação (vide Agatha Christie e mr. Poirot), de um fim.
O único problema é que ela não tem um início.
E não, isso não é o início de um labirinto sagaz, o único motivo é que o NS se recusa a contá-lo para mim.
Negociar com ele é difícil - se não impossível, então eu tive de aceitar.
A propósito, prazer, meu nome é Josh, e serei, a pedido do NS, o narrador dessa história.
Parece que ele foi tirar férias de Natal no ano passado e gostou de Fernando de Noronha e não voltou mais, então me delegou a tarefa de reportar, assim como ele me contou, a aventura dos nossos personagens a vocês.
Eu tentei argumentar que isso deveria constar de um prefácio, no máximo de uma introdução, mas ele não quis conversa, então fica aqui no primeiro capítulo mesmo - quem sou eu, afinal, para discutir?
Prossigamos.
E então o Gafanhoto arrematou:
- E vocês não acreditam! Logo depois disso ele bateu na mesa e disse: "a muqueca tá pronta!"
Todos ao redor caíram em gostosas gargalhadas. De copo na mão, o Mestre chegou, colocou a mão sobre o ombro do Gafanhoto e disse:
- Só você, mesmo, pra fazê-los rir assim. Ainda mais depois do que aconteceu!
- Mestre - retrucou o Gafanhoto, - não lembra. Um iPod é uma vida!
- Ai, ai, vocês e suas parafernálias - suspirou o Mestre... - Um dia ainda esquecerão suas cabeças em modo standby. Eu, por mim, prefiro continuar a relaxar na praia...
- Sei, sei - interrompeu o Gafanhoto, revirando os olhos. - "Ouvindo a música que vem da alma", já conheço esse discurso - e deu uma piscadela pra Libélula, que retribuiu com seu olhar enigmático de sempre, mas com um toque de rara intensidade, dissimulada, perceptível apenas para as mentes mais sublimes.
- Hehe - sacou o Mestre, - vocês ainda têm muito o que aprender... Mas, afora isso, acho que vou dar uma voltinha. Vem comigo, F?
F, radiante como sempre, se comprouve imensamente em acompanhá-lo. O Mestre, também, pulsava de alegria e promessas. Depois daquele passeio no Parque, o que mais queriam era que estivessem novamente a sós...
Tal passeio, na antevéspera, ao mesmo tempo em (ou até por causa de) que fora parte de uma sucessão de eventos altamente reveladores e orgásticos, fizera parte da cadeia de acontecimentos que levaram, por coincidências inextricáveis, ao desastre do dia anterior.
Isso é o máximo que o NS revela por ora. Infelizmente, não teremos, por conta dos Santos Caprichos de NS, como percorrer as trilhas das ações que precederam e causaram tal acontecimento.
Quiçá num(ns) futuro(s) apêndice(s) eu - ou o NS, se for Sua Vontade - discorramos sobre o desastre, suas causas, a correlação fundamental entre elas, e o principal: o que ocorreu entre o Mestre e F na floresta naquela noite. A história que o Gafanhoto estava contando, e o local onde eles se encontravam no momento, é de uma total e descabida irrelevância.
Como tudo na vida (exceto talvez ela própria... mas, segundo o NS, mesmo ela)
Continua...
O único problema é que ela não tem um início.
E não, isso não é o início de um labirinto sagaz, o único motivo é que o NS se recusa a contá-lo para mim.
Negociar com ele é difícil - se não impossível, então eu tive de aceitar.
A propósito, prazer, meu nome é Josh, e serei, a pedido do NS, o narrador dessa história.
Parece que ele foi tirar férias de Natal no ano passado e gostou de Fernando de Noronha e não voltou mais, então me delegou a tarefa de reportar, assim como ele me contou, a aventura dos nossos personagens a vocês.
Eu tentei argumentar que isso deveria constar de um prefácio, no máximo de uma introdução, mas ele não quis conversa, então fica aqui no primeiro capítulo mesmo - quem sou eu, afinal, para discutir?
Prossigamos.
E então o Gafanhoto arrematou:
- E vocês não acreditam! Logo depois disso ele bateu na mesa e disse: "a muqueca tá pronta!"
Todos ao redor caíram em gostosas gargalhadas. De copo na mão, o Mestre chegou, colocou a mão sobre o ombro do Gafanhoto e disse:
- Só você, mesmo, pra fazê-los rir assim. Ainda mais depois do que aconteceu!
- Mestre - retrucou o Gafanhoto, - não lembra. Um iPod é uma vida!
- Ai, ai, vocês e suas parafernálias - suspirou o Mestre... - Um dia ainda esquecerão suas cabeças em modo standby. Eu, por mim, prefiro continuar a relaxar na praia...
- Sei, sei - interrompeu o Gafanhoto, revirando os olhos. - "Ouvindo a música que vem da alma", já conheço esse discurso - e deu uma piscadela pra Libélula, que retribuiu com seu olhar enigmático de sempre, mas com um toque de rara intensidade, dissimulada, perceptível apenas para as mentes mais sublimes.
- Hehe - sacou o Mestre, - vocês ainda têm muito o que aprender... Mas, afora isso, acho que vou dar uma voltinha. Vem comigo, F?
F, radiante como sempre, se comprouve imensamente em acompanhá-lo. O Mestre, também, pulsava de alegria e promessas. Depois daquele passeio no Parque, o que mais queriam era que estivessem novamente a sós...
Tal passeio, na antevéspera, ao mesmo tempo em (ou até por causa de) que fora parte de uma sucessão de eventos altamente reveladores e orgásticos, fizera parte da cadeia de acontecimentos que levaram, por coincidências inextricáveis, ao desastre do dia anterior.
Isso é o máximo que o NS revela por ora. Infelizmente, não teremos, por conta dos Santos Caprichos de NS, como percorrer as trilhas das ações que precederam e causaram tal acontecimento.
Quiçá num(ns) futuro(s) apêndice(s) eu - ou o NS, se for Sua Vontade - discorramos sobre o desastre, suas causas, a correlação fundamental entre elas, e o principal: o que ocorreu entre o Mestre e F na floresta naquela noite. A história que o Gafanhoto estava contando, e o local onde eles se encontravam no momento, é de uma total e descabida irrelevância.
Como tudo na vida (exceto talvez ela própria... mas, segundo o NS, mesmo ela)
Continua...
domingo, 20 de dezembro de 2009
O Mestre e o Gafanhoto em: A Microsoft e o Google - Introito Complexii
Era uma tarde nublada de agosto.
O Mestre e o Gafanhoto estavam dormindo em suas respectivas redes holográficas nas terras de Blogulus.
O ambiente era assim:
Calmo, nebuloso, nublado, pacífico, com uma brisa deliciosa e deserto.
Deserto, e com plantas alienígenas brotando à sua volta.
Pois bem, as plantas alienígenas, ao contrário de nossos personagens, não falavam nem andavam.
Porém, elas faziam fotossíntese.
E em Blogulus isso é assustador. Isso porque, em Blogulus, nada nunca fizera fotossíntese. Pelo menos não daquele jeito.
Imagine, caro leitor, ser sintetizado por raios DigiBlaster disparados das estruturas assustadoras, chamadas de Mer' Ystem'ahs, que se deslocavam rapidamente pelo caule topograficamente ultracomplexo dessas plantas.
Os Mer' Ystem'ahs eram organelas multiplasmáticas automotoras. Ou seja, além de meramente fatais, se moviam quase que por vontade própria. Eram movidas por um instinto assassino implantado neuroticamente no codema de seus tecidos mais básicos.
O codema era uma realidade incompreensível para qualquer um que tentasse compreendê-lo, por conta do seu inextricável campo de anulação de raciocínio, criado por alguém que achou a ideia brilhante, mas que, logo depois, deixou de achar a ideia, por ter concretizado mentalmente em seu próprio DNA (Dissonanti Neurothika Absolutii) esse conceito que exclui qualquer conhecimento, inclusive o auto.
Como tal deleção de consciência, decorrente da intangibilidade do conceito provocada por si mesma, causava também um desenfreamento no metabolismo automutativo recursivo do codema, ele começou a se espalhar por todas as espécies (contrariando qualquer tentativa, por parte da Seleção Natural, agora kickada prum canto, de terminar com a algazarra genética) de um planetinha isolado na Galáxia, que rodava agora (por conta do codema) em torno de um buraco negro e não de um Sol. Curiosamente, a vida lá se mantinha à base da perda de luz. O planetinha vivia eternamente no Horizonte de Eventos, e eternamente logo por causa disso.
Tais vegetais (se é que se pode chamar algo tão assim de "vegetal"), se obviamente não eram endêmicos de Blogulus, as terras onde nossos heróis estavam, muito menos o eram daquele planetinha, isolado no fundo do baú da História.
Eles provinham do famoso e antigamente idolatrado, hoje execrado, planeta 'Skrophularia.
'Skrophularia, curiosamente, girava em torno de nada - se alimentava da energia de Eywa, que espiritualmente permeava o planeta. Até o codema escapar do Horizonte de Eventos (e realizar esse piripaque no sentido temporal da história) e invadir 'Skrophularia e aprisionar Eywa, tornando o clima local tenebroso, sádico-assassino e (por conta dos dois outros fatores) horrendamente criativo.
E, agora, de repente, aquelas plantas demoníacas estavam brotando em torno dos nossos ressonantes e desavisados protagonistas.
As £'s (era esse seu nome) tinham ido parar lá por um infeliz acaso do destino.
Ou talvez não.
O Mestre e o Gafanhoto estavam dormindo em suas respectivas redes holográficas nas terras de Blogulus.
O ambiente era assim:
Calmo, nebuloso, nublado, pacífico, com uma brisa deliciosa e deserto.
Deserto, e com plantas alienígenas brotando à sua volta.
Pois bem, as plantas alienígenas, ao contrário de nossos personagens, não falavam nem andavam.
Porém, elas faziam fotossíntese.
E em Blogulus isso é assustador. Isso porque, em Blogulus, nada nunca fizera fotossíntese. Pelo menos não daquele jeito.
Imagine, caro leitor, ser sintetizado por raios DigiBlaster disparados das estruturas assustadoras, chamadas de Mer' Ystem'ahs, que se deslocavam rapidamente pelo caule topograficamente ultracomplexo dessas plantas.
Os Mer' Ystem'ahs eram organelas multiplasmáticas automotoras. Ou seja, além de meramente fatais, se moviam quase que por vontade própria. Eram movidas por um instinto assassino implantado neuroticamente no codema de seus tecidos mais básicos.
O codema era uma realidade incompreensível para qualquer um que tentasse compreendê-lo, por conta do seu inextricável campo de anulação de raciocínio, criado por alguém que achou a ideia brilhante, mas que, logo depois, deixou de achar a ideia, por ter concretizado mentalmente em seu próprio DNA (Dissonanti Neurothika Absolutii) esse conceito que exclui qualquer conhecimento, inclusive o auto.
Como tal deleção de consciência, decorrente da intangibilidade do conceito provocada por si mesma, causava também um desenfreamento no metabolismo automutativo recursivo do codema, ele começou a se espalhar por todas as espécies (contrariando qualquer tentativa, por parte da Seleção Natural, agora kickada prum canto, de terminar com a algazarra genética) de um planetinha isolado na Galáxia, que rodava agora (por conta do codema) em torno de um buraco negro e não de um Sol. Curiosamente, a vida lá se mantinha à base da perda de luz. O planetinha vivia eternamente no Horizonte de Eventos, e eternamente logo por causa disso.
Tais vegetais (se é que se pode chamar algo tão assim de "vegetal"), se obviamente não eram endêmicos de Blogulus, as terras onde nossos heróis estavam, muito menos o eram daquele planetinha, isolado no fundo do baú da História.
Eles provinham do famoso e antigamente idolatrado, hoje execrado, planeta 'Skrophularia.
'Skrophularia, curiosamente, girava em torno de nada - se alimentava da energia de Eywa, que espiritualmente permeava o planeta. Até o codema escapar do Horizonte de Eventos (e realizar esse piripaque no sentido temporal da história) e invadir 'Skrophularia e aprisionar Eywa, tornando o clima local tenebroso, sádico-assassino e (por conta dos dois outros fatores) horrendamente criativo.
E, agora, de repente, aquelas plantas demoníacas estavam brotando em torno dos nossos ressonantes e desavisados protagonistas.
As £'s (era esse seu nome) tinham ido parar lá por um infeliz acaso do destino.
Ou talvez não.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
O Mestre e o Gafanhoto em: A Microsoft e o Google - Prefatius Tenebrosus
Sim, regado a Mozart, o NS vem agora se autoduplicar numa intriga de reportagem inferior.
Beberrão, ele tenta alcançar o discípulo-mor do estágio sutil na informática aplicada.
Bullshit.
Sim, você foi avisado. Não venha reclamar de imprevisibilidades concretizadas ao bel-prazer dum ego fundido à sua capacidade criativa.
Principalmente de um ego fudido e puto com a ignorância informática de pretensos dominadores do mercado virtual.
Sim, você sabe do que eu estou falando.
Sou o Narrador Supremo, Nada Simples, Nunca S... "Cuncta stricte discussurus..." (8)
Então, onde eu tava?
Dies Irae, Dies Illa...
Pois bem, na ira de Deus.
Que, obviamente, aqui, é o NS.
Que, perdidamente, em si, Não Sabe.
Voltemos ao assunto.
Qual era?
Ah, informática.
Microsoft.
Google.
Matança.
M-G-M.
Grau!
Os personagens do nosso romance sanguinolento:
O Mestre e o Gafanhoto.
Não, a coincidência de ideais é desvinculada à coincidência de iniciais.
Ou seja:
Não ache que um vai estar do lado de cada empresa.
Lembre-se, incauto leitor: você está na Total e Hermética Cilada.
Lembra-te, atento leitor: tu também não escaparás. Conheces tua condição - doravante, assumes teu próprio risco.
Preparado?
Então, prossigamos.
Beberrão, ele tenta alcançar o discípulo-mor do estágio sutil na informática aplicada.
Bullshit.
Sim, você foi avisado. Não venha reclamar de imprevisibilidades concretizadas ao bel-prazer dum ego fundido à sua capacidade criativa.
Principalmente de um ego fudido e puto com a ignorância informática de pretensos dominadores do mercado virtual.
Sim, você sabe do que eu estou falando.
Sou o Narrador Supremo, Nada Simples, Nunca S... "Cuncta stricte discussurus..." (8)
Então, onde eu tava?
Dies Irae, Dies Illa...
Pois bem, na ira de Deus.
Que, obviamente, aqui, é o NS.
Que, perdidamente, em si, Não Sabe.
Voltemos ao assunto.
Qual era?
Ah, informática.
Microsoft.
Google.
Matança.
M-G-M.
Grau!
Os personagens do nosso romance sanguinolento:
O Mestre e o Gafanhoto.
Não, a coincidência de ideais é desvinculada à coincidência de iniciais.
Ou seja:
Não ache que um vai estar do lado de cada empresa.
Lembre-se, incauto leitor: você está na Total e Hermética Cilada.
Lembra-te, atento leitor: tu também não escaparás. Conheces tua condição - doravante, assumes teu próprio risco.
Preparado?
Então, prossigamos.
sábado, 21 de novembro de 2009
ALL: A Largada (da) Lagarta...
Meio-dia.
Final de prova.
O Mestre caminha com seus colegas.
De repente, um brilho no chão.
O reflexo do céu nublado refratando o Sol para todos os lados.
No meio do brilho, outro brilho.
O reflexo da vida caleidoscópica remodelando as cores alvas do Sol desvirtuado.
Um movimento desse brilho, e Isa-rastreadora estaca.
Num estribilho aquarélico, a vida se decompõe em pernas, cabeça, corpo alongado, flexível e elástico...
O estro no trilho maquiavélico, ouvida a confusão de palermas, não pensa, o torso rebuscado, alusível e fantástico.
Demoníaca, afrodisíaca, dionisíaca, manda Apolo para o brejo e mostra a fulgência fulgurante da, pela e na aleatoriedade seletiva.
Acompanha o rumor desfragado, fragosoro, dos óbices incompletos da órbita inconquântica.
Resulta do amortecimento da queda livre pela aliteração do verso subsequente que é a morte.
Insepulta, num tormento alterca o dibre com a alienação inversa ao recipiente dessa sorte.
Metafórica, indissolúvel, abismática, abissal e asmática.
Peixe-luz, em pleno ar atmosférico. Sobe na grama como quem sobe na grama.
E essa é a profundidade da questão: fazer como quem faz, não como quem não faz.
Mente - mente tão profundamente que nem sente o ente que finge que é dor a dor que deveras sente - ou que diz sentir, pela profusão desses hábitos incompletos, incongruentes e o diabo a quatro.
Mente e convence - uma piorra de arco-íris, os arcos luminosos da íris se contraem, dilatam, se entrelaçam, intermeiam a imagem a ser formada na rotina - na rotina diária, repetitiva, do não sei absoluto que a tudo devora.
Fome come. Come a lagarta, come a visão, cosmos e visão, são Cosme e Damião - alitera tudo, em suma, aglutina o mundo sem dúvida.
E faz-se a imagem na mente alternada pela visão e pela fruição, que se intercompletam como quem gosta de mármore.
Mármore duro, frio, latente, veios correndo líquidos pela dureza sólida, pela argumentatividade seletiva coletiva duro como mármore e vem o martelo e se quebra na superfície - porque não é duro o suficiente, foi enfrentar a si próprio, se voltou contra si mesmo.
O Martelo de Mármore duro faz-se pedaços quando se ataca.
Assim como o filósofo latente da sabedoria reprimida que se prende a livros, grupos ou gramscianamente fode-se de várias maneiras.
A Cobra de Mármore percorre as ruas de são paulo, brasília, rio de janeiro, curitiba, new york, tokio e itaperoá. Subterra-se nas alvoradas do suor andarilho, do nepomuceno pianístico, do kierkegaard católico.
E Lacan surge e se desvenda numa nuvem de enigmas que é a própria solução.
Então a lagarta refulge novamente, se traz à tona do pensamento do poeta.
Que de mestre só tem o nome - o mestre inexiste.
Inexiste a águia, inexiste o suor, inexiste a hierarquia angelical Hallelujah, só existe o sono, a memória e a vontade de dormir.
E a lagarta se põe no horizonte - esférica, informal, ardente, explosiva, latente no suor do meio-dia.
Vem a noite, a dança inocente da lua, os pérfidos corpos em suor comungados pelo gélido prazer da liberdade notívaga - e bate a brisa, o sereno, e o gelado se esquenta, torna-se brilho, a Lagarta ressurge outra vez - se põe ao lado dos bailantes, dos vestidos decotados cheirando a suados de tanto se usar, dos quadris encaixados, dos corpos entrelaçados em dança esférica, carnal, inconsequente, alusiva ao patente estado de alegria corpular que crepuscula no fim do milênio da saudade.
E volta a era do gelo na forma da sogra, do sogro, da mãe, Alcebíades inconclus(iv)o amputa Menandro pai das próprias mãos onanistas e sacras automaticamente.
Mas a Fênix volta a voar livremente pelos jardins ensolarados pelo prazer de viver.
E a música termina com uma nota trêmula, linda, profana, extasiante, explosiva de prazer e de dor, de euforia e de desespero, de vida, de morte, de REALIDADE.
Carmina Burana.
Alcebíades: "Estejam certos: nenhum de vocês conhece este homem verdadeiramente! Vocês veem, talvez, o quanto Sócrates está apaixonado por belos rapazes: não é ele bem como um Sileno?. Mas isto é apenas o invólucro externo, exatamente como naquelas figuras esculpidas de Silenos, portadoras no interno de imagem deífica. Na verdade, não lhe importa em nada alguém ser belo ou rico. Ele considera, antes, estas coisas um nada e a nós mesmos nada; ele se disfarça diante dos homens e jogou seu jogo com os mesmos por toda sua vida... Se alguém percebeu a imagem deífica no interior de Sócrates, isto eu não sei; eu, vi-a uma vez"
Final de prova.
O Mestre caminha com seus colegas.
De repente, um brilho no chão.
O reflexo do céu nublado refratando o Sol para todos os lados.
No meio do brilho, outro brilho.
O reflexo da vida caleidoscópica remodelando as cores alvas do Sol desvirtuado.
Um movimento desse brilho, e Isa-rastreadora estaca.
Num estribilho aquarélico, a vida se decompõe em pernas, cabeça, corpo alongado, flexível e elástico...
O estro no trilho maquiavélico, ouvida a confusão de palermas, não pensa, o torso rebuscado, alusível e fantástico.
Demoníaca, afrodisíaca, dionisíaca, manda Apolo para o brejo e mostra a fulgência fulgurante da, pela e na aleatoriedade seletiva.
Acompanha o rumor desfragado, fragosoro, dos óbices incompletos da órbita inconquântica.
Resulta do amortecimento da queda livre pela aliteração do verso subsequente que é a morte.
Insepulta, num tormento alterca o dibre com a alienação inversa ao recipiente dessa sorte.
Metafórica, indissolúvel, abismática, abissal e asmática.
Peixe-luz, em pleno ar atmosférico. Sobe na grama como quem sobe na grama.
E essa é a profundidade da questão: fazer como quem faz, não como quem não faz.
Mente - mente tão profundamente que nem sente o ente que finge que é dor a dor que deveras sente - ou que diz sentir, pela profusão desses hábitos incompletos, incongruentes e o diabo a quatro.
Mente e convence - uma piorra de arco-íris, os arcos luminosos da íris se contraem, dilatam, se entrelaçam, intermeiam a imagem a ser formada na rotina - na rotina diária, repetitiva, do não sei absoluto que a tudo devora.
Fome come. Come a lagarta, come a visão, cosmos e visão, são Cosme e Damião - alitera tudo, em suma, aglutina o mundo sem dúvida.
E faz-se a imagem na mente alternada pela visão e pela fruição, que se intercompletam como quem gosta de mármore.
Mármore duro, frio, latente, veios correndo líquidos pela dureza sólida, pela argumentatividade seletiva coletiva duro como mármore e vem o martelo e se quebra na superfície - porque não é duro o suficiente, foi enfrentar a si próprio, se voltou contra si mesmo.
O Martelo de Mármore duro faz-se pedaços quando se ataca.
Assim como o filósofo latente da sabedoria reprimida que se prende a livros, grupos ou gramscianamente fode-se de várias maneiras.
A Cobra de Mármore percorre as ruas de são paulo, brasília, rio de janeiro, curitiba, new york, tokio e itaperoá. Subterra-se nas alvoradas do suor andarilho, do nepomuceno pianístico, do kierkegaard católico.
E Lacan surge e se desvenda numa nuvem de enigmas que é a própria solução.
Então a lagarta refulge novamente, se traz à tona do pensamento do poeta.
Que de mestre só tem o nome - o mestre inexiste.
Inexiste a águia, inexiste o suor, inexiste a hierarquia angelical Hallelujah, só existe o sono, a memória e a vontade de dormir.
E a lagarta se põe no horizonte - esférica, informal, ardente, explosiva, latente no suor do meio-dia.
Vem a noite, a dança inocente da lua, os pérfidos corpos em suor comungados pelo gélido prazer da liberdade notívaga - e bate a brisa, o sereno, e o gelado se esquenta, torna-se brilho, a Lagarta ressurge outra vez - se põe ao lado dos bailantes, dos vestidos decotados cheirando a suados de tanto se usar, dos quadris encaixados, dos corpos entrelaçados em dança esférica, carnal, inconsequente, alusiva ao patente estado de alegria corpular que crepuscula no fim do milênio da saudade.
E volta a era do gelo na forma da sogra, do sogro, da mãe, Alcebíades inconclus(iv)o amputa Menandro pai das próprias mãos onanistas e sacras automaticamente.
Mas a Fênix volta a voar livremente pelos jardins ensolarados pelo prazer de viver.
E a música termina com uma nota trêmula, linda, profana, extasiante, explosiva de prazer e de dor, de euforia e de desespero, de vida, de morte, de REALIDADE.
Carmina Burana.
Alcebíades: "Estejam certos: nenhum de vocês conhece este homem verdadeiramente! Vocês veem, talvez, o quanto Sócrates está apaixonado por belos rapazes: não é ele bem como um Sileno?. Mas isto é apenas o invólucro externo, exatamente como naquelas figuras esculpidas de Silenos, portadoras no interno de imagem deífica. Na verdade, não lhe importa em nada alguém ser belo ou rico. Ele considera, antes, estas coisas um nada e a nós mesmos nada; ele se disfarça diante dos homens e jogou seu jogo com os mesmos por toda sua vida... Se alguém percebeu a imagem deífica no interior de Sócrates, isto eu não sei; eu, vi-a uma vez"
Marcadores:
palavras do mestre
domingo, 1 de novembro de 2009
Béééé
- Béééé - disse o cabrito.
O Gafanhoto parou e ficou olhando.
- Que porra é essa, Mestre?
- Isso é um cigarrinho de erva, meu filho. Quando você...
- Não, Mestre, estou falando do cabrito.
- Mas que cabrito, meu Gafanhoto?
- Esse aí que tá parado aí no chão, fazendo bééé.
O Mestre pára e olha.
- Não sei do que você está falando, meu filho - o Mestre dá uma puxada no cigarro.
- É esse negócio com quatro patas aí.
- Béééé - concordou a criatura.
- Oras, meu filho, convenhamos, as suas peraltices já excederam o limite. Não acha que é hora de parar um pouco, deitar e relaxar? Sinto que suas vibrações chísticas estão meio dissonantes, não concorda?
- Sim, Mestre, mas...
- Sem mas nem meio mas. Você está precisando descansar. Aquela Lyza Brown te deixou exausto.
O Gafanhoto não entendeu. "Ahn?", pensou.
- Que Lyza Brown, Mestre?
- Aquela na música do... como era mesmo? Simão e Garfunco. "look around, Lyza Brown, and the sky is a hazy shade of winter...", o que eu acho a coisa mais estapafúrdia. Essas músicas de hoje em dia...
- ...
- E tem mais, você pela meditação noturna inteira saiu resmungando "lyza brown, andes cá, lyza rêizi nanananã". Tem cabrito nesse mato. Aliás, é Lyza Brown ou Lyza Rêizi? Você nem sabe o nome da menina! O que importa para você é atrair inocentes. Repugnante, essa cultura alienadora. Agora só falta virar comunista.
- Béééé - entoou o agora saltitante quadrúpede.
O Gafanhoto olhou o alegre mini-Bambi e tomou uma resolução. Nunca mais ouvir música moderna perto do Mestre. Já não bastasse ele ter confundido Beirut com sanduíche, e tê-lo castigado com dois dias sem música nem comida por misturar a sacra Arte Sublime à mundana Necessidade Corporal. Agora isso.
- Você deve estar usando drogas, Gafanhoto. Já falei para parar com isso. Agora, vamos voltar.
O Gafanhoto, derrotado, obedeceu-lhe cabisbaixo.
- Béééé - fez o quase-bode, seguindo-os aos pulinhos com o cigarrinho do Mestre na boca.
Final alternativo:
O Gafanhoto olhou o alegre mini-Bambi e tomou uma resolução. Enfiou o pontapé no bichinho.
Pegou bem entre o tórax e o abdome, na linha do diafragma, e o cabrito foi arremessado assim: -2x² + 3x - 5.
Como qualquer um com um nível de inteligência admissível pro Narrador Supremo pode aferir, esse polinômio tem raízes imaginárias.
O que significa que o cabritinho se deslocou no eixo "i" por algumas gerações, sofreu algumas guinadas pelas forças etéreas exercidas por apêndices citoplasmáticos dos zéfiros espaço-temporais gerados pelos fragores das ervinhas do Mestre, pelas correntes giratórias dos ascendentes espíritos de Leila Lopes, Dercy, Michael e Olívia, até surgir espontaneamente, meio atordoado em sua consciência do perigo mas plenamente funcional em seu instinto de pastar tranquilamente, no quintal de um jovem garoto que foi tomado de surpresa pela consequência inusitada da equação desferida pelo Gafanhoto.
Como tudo no Universo,
Continua...
O Gafanhoto parou e ficou olhando.
- Que porra é essa, Mestre?
- Isso é um cigarrinho de erva, meu filho. Quando você...
- Não, Mestre, estou falando do cabrito.
- Mas que cabrito, meu Gafanhoto?
- Esse aí que tá parado aí no chão, fazendo bééé.
O Mestre pára e olha.
- Não sei do que você está falando, meu filho - o Mestre dá uma puxada no cigarro.
- É esse negócio com quatro patas aí.
- Béééé - concordou a criatura.
- Oras, meu filho, convenhamos, as suas peraltices já excederam o limite. Não acha que é hora de parar um pouco, deitar e relaxar? Sinto que suas vibrações chísticas estão meio dissonantes, não concorda?
- Sim, Mestre, mas...
- Sem mas nem meio mas. Você está precisando descansar. Aquela Lyza Brown te deixou exausto.
O Gafanhoto não entendeu. "Ahn?", pensou.
- Que Lyza Brown, Mestre?
- Aquela na música do... como era mesmo? Simão e Garfunco. "look around, Lyza Brown, and the sky is a hazy shade of winter...", o que eu acho a coisa mais estapafúrdia. Essas músicas de hoje em dia...
- ...
- E tem mais, você pela meditação noturna inteira saiu resmungando "lyza brown, andes cá, lyza rêizi nanananã". Tem cabrito nesse mato. Aliás, é Lyza Brown ou Lyza Rêizi? Você nem sabe o nome da menina! O que importa para você é atrair inocentes. Repugnante, essa cultura alienadora. Agora só falta virar comunista.
- Béééé - entoou o agora saltitante quadrúpede.
O Gafanhoto olhou o alegre mini-Bambi e tomou uma resolução. Nunca mais ouvir música moderna perto do Mestre. Já não bastasse ele ter confundido Beirut com sanduíche, e tê-lo castigado com dois dias sem música nem comida por misturar a sacra Arte Sublime à mundana Necessidade Corporal. Agora isso.
- Você deve estar usando drogas, Gafanhoto. Já falei para parar com isso. Agora, vamos voltar.
O Gafanhoto, derrotado, obedeceu-lhe cabisbaixo.
- Béééé - fez o quase-bode, seguindo-os aos pulinhos com o cigarrinho do Mestre na boca.
Final alternativo:
O Gafanhoto olhou o alegre mini-Bambi e tomou uma resolução. Enfiou o pontapé no bichinho.
Pegou bem entre o tórax e o abdome, na linha do diafragma, e o cabrito foi arremessado assim: -2x² + 3x - 5.
Como qualquer um com um nível de inteligência admissível pro Narrador Supremo pode aferir, esse polinômio tem raízes imaginárias.
O que significa que o cabritinho se deslocou no eixo "i" por algumas gerações, sofreu algumas guinadas pelas forças etéreas exercidas por apêndices citoplasmáticos dos zéfiros espaço-temporais gerados pelos fragores das ervinhas do Mestre, pelas correntes giratórias dos ascendentes espíritos de Leila Lopes, Dercy, Michael e Olívia, até surgir espontaneamente, meio atordoado em sua consciência do perigo mas plenamente funcional em seu instinto de pastar tranquilamente, no quintal de um jovem garoto que foi tomado de surpresa pela consequência inusitada da equação desferida pelo Gafanhoto.
Como tudo no Universo,
Continua...
Marcadores:
histórias não-gudórias
Assinar:
Postagens (Atom)